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Deus Quarens: Introdução à metafísica da interioridade de Santo Agostinho nas leituras de São Boaventura e Heidegger
Pignatari: Carlos
FONS SAPIENTIAE
26,00
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Santo Agostinho culmina trajetória de duas caminhadas fundantes do mundo intelectual ocidental, na exata medida de se tornar, ele próprio, o mestre do ocidente por excelência. Nele se vislumbra a tradição pla- tônica, via Plotino e Porfírio, a sedime ntar e possibilitar se pensar o locus Dei, o "lugar", a habitação de Deus, na alma que busca o amor que a buscou primeiro, na interioridade que me dá o ser que minha finitude, minha corporeidade, minha carne, teimam em sentir e usufruir na disso- luç ão do efêmero, na fugacidade nela experimentada. Mas o platonismo é por ele assimilado no eixo imperativo do kairos ou temporalidade da graça, que condiciona a humanidade a ser buscada e tomada, perpassada e atravessada (transcendida) pela incondicio nalidade. São Boaventura será autor de obra lapidar, refinada pela assimilação da herança agostiniana no espírito da presença divina cósmica que movia São Francisco de Assis. ampliando a matriz agostiniana para incluir o que em seu início declinara ( aristotelismo); aprofundando-se nas razões eternas e seminais como que presentes a simultâneo, em superação do paradoxo temporal; e delineiando a busca humana como itinerarium que abarca o real a perfazer-se no divino - a filosofia é em e a partir de Deus, e não simplesmente ou unicamente nele finalizada Mais adiante na perfi- lha histórica, Martin Heidegger, na trilha da corrente fenomenológica,
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