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SABERES SEM NOME VOL 2
BIZIAK, JACOB DOS SANTOS
PONTES
79,00
Estoque: 2
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O volume 01, publicado há cerca de um ano, contou com textos produzidos pelos alunos da disciplina "Análise de discurso e literatura: sentido, sujeito, enunciação e ideologia", do programa de pós-graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciênci as e Letras da UNESP de Araraquar. Juntos, passamos pelo trabalho e processo de pensarmos (des)enredos (im)possíveis entre estudos literários em uma instituição acadêmica brasileira consolidada e uma abordagem ainda não "tradicional" em tal espaço. A proposta sempre foi a de como pensar deslocamentos e propor novos pontos de vista (alguns cegos) sobre o funcionamento da crítica literária, da literatura e da leitura de literatura (bem como de formação de novos leitores). Não se trata de substitui r abordagens, mas de experienciar o gozo dos (bons) encontros e de problemas instigantes. Acho que fomos muito felizes... (...) Como a proposta do componente curricular não é "produzir" analistas de discurso, necessariamente, mas, acima de tudo, pen sar como a análise de discurso materialista (com a base filosófica de Louis Althusser e os desenvolvimentos de Michel Pêcheux e Eni Orlandi, por exemplo) pode dialogar com nossos desejos de sermos leitores e críticos de literatura. Sendo assim, nesse volume 02, encontraremos artigos com análises mais detidamente desenvolvidas, bem como ensaios que elaboram e desenham reflexões com questões discursivas. A abertura promovida pela própria ideia de entremeio da análise de discurso materialista e da disciplina ministrada por mim permite tal abertura de gêneros e formas de escritas. Dessa forma, apresentamos um conjunto de escritos cujas posições autorais assumidas em cada um convidam não só ao conhecimento de obras literárias diversas (elaborada s em línguas e condições de produção diferentes, inclusive), mas a exercícios de compreensão a partir de dispositivos que convocam as textualidades às relações com a historicidade descontínua das lutas de classes e de forças entre formas materiais de saberes, alguns ainda sem nome. Assim, ler e autorizar-se à função de crítico-analista, em um aparelho de Estado brasileiro, inclui assumir posição na própria história das ideias dos estudos literários e de seus (não) funcionamentos nos processos de constituição da nossa formação social.
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